A Prefeitura de Prado foi depredada depois de um protesto que aconteceu na manhã deste domingo, 9 de outubro. Portas e janelas de vidros foram totalmente destruídas.
Cerca de 1.000 índios das comunidades locais não conseguiram votar no pleito do dia 2 de outubro, devido a forte chuva que atingiu muitos municípios baianos. Os manifestantes reivindicam o direito ao voto e pedem uma nova eleição.
Ao todo, 14 aldeias deixaram de votar, além das comunidades e assentamentos ligados ao Movimento Sem Terra (MST).
Na última quarta-feira, 5 de outubro, aconteceu uma reunião com o juiz eleitoral, Leandro Coelho e os lideres tribais. Segundo o juiz, a abstenção que chegou a 5.621 eleitores, número muito menor do que o normal, e afirmou que não há possibilidade de ter uma nova eleição.
O caso já foi comunicado a Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Extremo Sul da Bahia (FINPAT) e da Coordenação Indígena do Território Cahy / Pequi / Comexatiba.
A prefeita reeleita disse desconhecer qualquer tipo de ação para dificultar o acesso dos eleitores da zona rural às urnas. Ainda segundo Mayra, eleitores dela também foram impedidos de chegar às urnas por conta do mal tempo prejudicando as duas partes na disputa eleitoral.
É importante destacar que o número de eleitores que ficaram sem votar poderia mudar o resultado do pleito, como destacou o cacique todos mais de 1.000 índios estariam insatisfeitos com a administração municipal, enquanto Mayra foi reeleita por uma diferença de apenas 141 votos.
A prefeita somou 7.170 votos contra 7.029 votos do candidato do PMDB, Gilvan Produções que ficou em segundo lugar. SUL BAHIA NEWS
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