Cada estação em seu tempo, enfim a primavera, com suas flores, encantos, sol e esperança, preparando a chegada do verão.
Citando o verão a temporada está próxima, acompanhada de muita alegria, calor do sol e humano, vida plena, festas e praia, claro que não existe coisa melhor na vida.
E o que espera o povo ilheense com as mudanças do tempo?
Os alunos estão com o ano letivo prejudicado, os necessitados de atendimento médico não estão suportando a dor, o serviço de limpeza deixa a desejar, o trânsito embolado, os empresários do comércio chiando com a queda das vendas, a temporada de verão sem perspectivas, o teatro fechado, enfim, embolou o meio de campo e o barco está à deriva e que não passe da boca da barra, para que não tenhamos mais um grave acidente.
Pelo que se vê a esperança em dias melhores está difícil, o poder público se meteu numa sinuca de bico e está entalado até o talo, sem saber como reagir ao impasse e como conversar com os sindicatos sobre esta interminável e prejudicial greve.

O apelo do alcaide pela formação do tal pacto social parece que não alcançou os adeptos necessários, o jeito foi apelar para a igreja com o pensamento de que as orações e promessas dos fiéis seriam suficientes para resolver a pendenga.
Os empresários do comércio começaram a reclamar, pois as vendas caíram e para melar anda mais o que está fedendo, veio a greve dos bancários, aí o ciclo fechou, o que já era ruim, piorou.
Sem sacanagem e nem querendo ser agourento, infelizmente está chegando ao fim o primeiro ano de mandato do nosso alcaide e não se tem nada a comemorar, apenas problemas e mais problemas, nunca uma assessoria de imprensa ficou tão sem notícias pra divulgar.
Mas a temporada de verão é plena de vida e alegria, com a prefeitura ou sem a prefeitura o povo faz a festa de qualquer maneira.
Devemos sim festejar a vida, levar os problemas com a barriga e aguardar o novo mandato que começa em março de 2014.
Desejo que o nosso alcaide faça uma profunda reflexão desse tempo difícil e que ele nunca imaginava que fosse tão azedo assim, e projete novas metas para o início do segundo ano de sua gestão.
Como dizem meus irmãos separados, só o Senhor salva, mas, pelo andar da carruagem, nem a diocese salva.
ZÉCARLOS JUNIOR VIA R2CPRESS