Ao deixar o Fórum Criminal de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), o promotor Henry Wagner Vasconcelos afirmou que o interrogatório do ex-goleiro Bruno Fernandes não pode ser considerado uma confissão . “Não há um único traço de confissão nas palavras dele. A única coisa que ele fez foi delatar Bola, claramente”. No entanto, segundo Henry, a delação simples não tem do ponto de vista jurídico nenhum efeito. “Até onde andou, ele continua, sem trocadilhos, no bico do urubu.”
Esperando uma “condenação de excelência”, o promotor prevê
que a pena de Bruno “tangencie os 30 anos”. Segundo ele, a lei permite
que o réu faça um novo depoimento e apresente uma versão mais
convincente. Caso o veredito seja insatisfatório para o MP, como a pena
para homicídio simples (6 a 12 anos) ao derrubar as qualificadoras, a
promotoria promete recorrer.
ig
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