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segunda-feira, 11 de março de 2013

Brasil realiza duas cirurgias de mudança de sexo por dia


Todos os dias, dois brasileiros são operados por médicos do País especializados em uma cirurgia complexa, demorada e polêmica. Nela, o bisturi é usado para adequar o corpo incompatível com a sensação de gênero dos pacientes. Até chegarem à maca, eles percorrem um caminho de sofrimento, preconceito, burocracia e isolamento social.
A chamada cirurgia de mudança de sexo (ou de adequação sexual) foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 2008 e, de lá para cá, ganhou fôlego. No primeiro ano, o método cirúrgico acumulou 101 pessoas contempladas, número que subiu para 706 em 2011, crescimento de sete vezes.
No ano passado, mostra balanço do Ministério da Saúde, foram 603 operações feitas até outubro – último mês analisado – nos quatro hospitais públicos especializados na técnica. Nos centros médicos de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Goiânia foram, em média, duas cirurgias diárias em 2012.
Nany People, 47 anos, uma das transexuais brasileiras mais famosas, por exemplo, desistiu da operação quando tinha 28 anos de idade. Na época, o procedimento era feito somente em outros países ou de forma clandestina no Brasil. Os centros e os profissionais brasileiros se especializaram na técnica de adequação sexual, o que permitiu o aumento do número de cirurgias, acompanhado de uma demanda crescente de pacientes.
Para Nany, a ânsia de fazer a operação foi substituída pela sensação de que o método não traria felicidade.
“A vagina é só um detalhe”, diz ela que completa que “ser mulher é desafio maior do que uma operação”. Leia a história dela no iGay .
Geraldo Bubniak/ Fotoarena
Carla Amaral espera pela cirurgia de mudança de sexo "desde que nasceu"
João W. Nery, 63 anos, que nasceu Joana e foi o primeiro trans homem a ser operado no Brasil – há quase quatro décadas – também endossa o coro de que a cirurgia não é uma imposição à população T, apesar de ser vital para alguns.
Para ele, outras demandas do grupo são extremamente importantes e não podem ser negligenciadas porque também fazem parte do pacote saúde LGBTT (sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros).
Nery, por exemplo, nunca conseguiu tirar o diploma com o nome que escolheu ter, compatível ao corpo que moldou com muita luta nos últimos anos. Estudou o primeiro, o segundo grau, formou-se em psicologia, já teve consultório, deu aulas em universidades.
“Operei em 1977, quando as cirurgias eram proibidas e consideradas mutilações. Eu tirei novos documentos, para poder me articular como João, mas nem a Justiça da época sabia o que era transexualidade. Fiquei clandestino e perdi todo meu histórico acadêmico. Virei, oficialmente, um analfabeto”, diz.
Apesar da formação, para os registros brasileiros, João W. Nery tem um vazio no histórico curricular. Para sobreviver na condição de trans homem, escondeu o rosto, deu a cara à tapa, foi pedreiro, chofer, vendedor. Até virar escritor, pai e, recentemente, avô.
“Um homem feminino que fere o lado masculino dos outros, não o meu.”

IG

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